A Sétima Arte como ferramenta pedagógica.
Sabemos que podemos utilizar inúmros filmes como material pedagógico em nossos encontros com alunos e prtofessores.
No entanto é necessário preparar muito bem essa aula. Requer que o professor assista ao filme várias vezes antes e explore os recuros, as informações contidas nele.
Um filme pode ser o gancho para vários conteúdos em várias disciplinas. Com certeza é uma atividade interdisciplinar.
Vejamos algumas sugestões:
1. A Ilha
.Enfim, '' A Ilha'' é um excelente recurso
didático onde podemos debater diversas questões não apenas biológicas, mas
também éticas acerca de um assunto tão polêmico
2. Uma
verdade inconveniente
2. A Ilha
Vejamos algumas sugestões:
1. A Ilha
O
Filme “A Ilha” é
uma ótima oportunidade de discutir sobre questões científicas, éticas,
culturais e religiosas ligadas à clonagem humana já que o debate sobre a
engenharia genética ganhou mais espaço a partir do nascimento, em 1996, de
Dolly, o primeiro mamífero clonado. A ovelha morreu em fevereiro de 2003, mas
as pesquisas e controvérsias em torno da clonagem estão apenas começando.
O Filme
O
filme “A ILHA”, lançado em 2005, pelo diretor Michael Bay (mesmo diretor de
Transformers), traz a história de pessoas que vivem em um grande complexo onde
acreditam que sobreviveram a um suposto vírus mortal que atacou o planeta Terra.
O único lugar que o vírus não pode chegar é um lugar paradisíaco chamado A
ILHA, onde em certos momentos algum morador do complexo “ganha na loteria”,
dando-lhe o direito de morar na “ilha”. Porém Lincom-Six-Echo (Ewan McGregor),
um morador do complexo, descobre que “A ILHA” não existe. E ao conseguir
fugir do complexo leva consigo sua amiga Jordan–Two-Delta (Scarlett Johansson),
que seria a próxima a ganhar o direito de ir para A Ilha. Os dois
descobrem que na verdade são clones encomendados por seus “proprietários”, para
quando necessitarem de “novos” órgãos, por exemplo, tivessem a disposição.
Assim,
o longa-metragem no gênero aventura nos leva a discutir vários assuntos
relacionados à biotecnologia e à bioética.
Fazendo
uma análise do filme
Entendendo-se
o conhecimento científico como uma das fontes e formas de interpretar a
realidade, o filme propicia aos alunos um diálogo entre diferentes formas de
conhecimento, fazendo uma ponte entre ficção e realidade, fortalecendo a sala
de aula como espaço de discussão e reflexão, entre elas:
-
Quais valores são possíveis de perceber nos clones?
-
Que fatores éticos o filme aborda?
-
Como me posiciono sobre o transplante de órgãos a partir de clones, como
retrata o filme?
-
Que conceitos da genética e da biotecnologia podem ser abordados a partir do
filme?
|
Título original: An inconvenient truth)
Título em português: Uma verdade inconveniente
País/Ano de produção:
Estados Unidos, 2006
Duração/Gênero: 100 min., Documentário
Direção: Davis Guggenheim
Roteiro: Al Gore
Duração/Gênero: 100 min., Documentário
Direção: Davis Guggenheim
Roteiro: Al Gore
Links
Site official: http://www.climatecrisis.net
http://www.cinepop.com.br/especial/verdadeincoveniente.htm
http://www.omelete.com.br/cine/100003331/Uma_verdade_inconveniente.aspx
http://www.adorocinema.com/filmes/verdade-inconveniente/verdade-inconveniente.asp
Site official: http://www.climatecrisis.net
http://www.cinepop.com.br/especial/verdadeincoveniente.htm
http://www.omelete.com.br/cine/100003331/Uma_verdade_inconveniente.aspx
http://www.adorocinema.com/filmes/verdade-inconveniente/verdade-inconveniente.asp
INTRODUÇÃO
Muito
se tem falado sobre desequilíbrio ambiental, sobre efeito estufa e destruição
do planeta, mas na verdade pouco se tem feito. Os congressos, as convenções internacionais
sobre meio ambiente, nada decidem e nada se comprometem de modo decisivo.
Estudos
comprovam que as preocupações tem fundamentação e que estamos em contagem
regressiva.
Parece
que todos concordam que as mudanças estão acontecem, e que sua principal causa
é a poluição, mas o dilema está em diminuir o consumo e o conforto.
O
que fazer então? Como convencer os dirigentes das grandes potências que cabe a
eles a iniciativa? Como reduzir o consumo, se o interesse econômico é maior?
O
FILME
A
real possibilidade de destruição do nosso planeta é a verdade que incomoda. O
filme “Uma Verdade Inconveniente” é um depoimento claro sobre a política
mundial das duas últimas décadas, evidenciando claramente a a conseqüente destruição
do planeta.
O
filme tem sido uma boa ferramenta dentro da luta pela preservação do meio
ambiente e no combate ao efeito estufa. Traz dados consistentes sobre o aumento
da temperatura do planeta, traz também as conseqüências do aumento
populacional, que são apresentadas por Al Gore e que também foram por Lovelock em seus estudos sobre ecologia e a Hipótese de Gaia, onde a Terra é um superorganismo.
Al Gore apresenta suas idéias de
modo muito convincente e realista. Afirma ser o homem, o responsável pelo
desastre ecológico que assola a Terra. Por ser um orador de extrema eloquência,
e o filme ter um caráter documentário, Gore tem conseguido sensibilizar
ouvintes e motivar educadores do mundo inteiro.
O bom de tudo isso é que por ser
uma personalidade muito bem aceita no mundo inteiro, suas palavras ecoam e se
dissipam. As imagens são fortes e impactantes, mostram a realidade e os fatos
como estão se processando.
As conseqüências da queima dos
combustíveis fósseis é uma realidade desastrosa e que se mantém devido a
interesses econômicos e políticos. A crise ecológica é o resultado do
crescimento demográfico, da excessiva produção de lixo, do consumismo
exagerado, do individualismo humano e da falta de responsabilidade global.
Vale perguntar: porque os
protocolos e as convenções internacionais não dão resultados? Simples! Por causa
dos interesses econômicos. O motivo da não ratificação do protocolo de Quioto
pelos Estados Unidos é conhecido por todos. Como reduzir a emissão de poluentes
em um pais de grande economia mundial? Significaria uma mudança nos padrões de
produção, no modo de vida dos norte americanos, seria um prejuízo para a
economia. Então talvez seja melhor ignorar a verdade.
Aqui uma ressalva: cada um de nós
é responsável pelo aquecimento global. Mas cada um de nós pode mudar o rumo
dessa história, pode se tornar parte da solução. Basta fazer uma reflexão e uma
mudança de atitude.
QUEM
É AL GORE
É um ativista na área da ecologia,
escreveu três livros, “A Terra em balanço: Ecologia e espírito Humano.” (Augustus,
1993, 452 páginas), “Uma Verdade Inconveniente.” (Manole, 2006, 328 páginas) e
"O Ataque à Razão" (Best-Seller do New York Times) (2007, 327
páginas).
É um político bem sucedido, foi Vice-presidente
nos dois governos de Bill Clinton, tornou-se conhecido mundialmente devido à
árdua disputa nas eleições americanas, nas quais apesar de ter recebido mais
votos perdeu as eleições para George W. Bush.
Al Gore recebeu o Premio Nobel da Paz
em 2007,
junto com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU, "pelos seus
esforços na construção e disseminação de maior conhecimento sobre as alterações
climáticas induzidas pelo homem e por lançar as bases necessárias para inverter
tais alterações”. Recebeu ainda o Premio Príncipe de Asturias de la Concordia
de 2007, galardão concedido pela Fundación Príncipe de Asturias, na cidade de
Oviedo (Espanha).
2. A Ilha
FICHA TÉCNICA
Título Original: The Island.
Origem: Estados Unidos, 2005.
Direção: Michael Bay.
Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci e Caspian Tredwell-Owen, baseado em estória de Caspian Tredwell-Owen.
Produção: Michael Bay, Ian Bryce, Laurie MacDonald e Walter F. Parkes.
Fotografia: Mauro Fiore.
Edição: Roger Barton, Paul Rubell e Christian Wagner.
Música: Steve Jabonsky.
Origem: Estados Unidos, 2005.
Direção: Michael Bay.
Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci e Caspian Tredwell-Owen, baseado em estória de Caspian Tredwell-Owen.
Produção: Michael Bay, Ian Bryce, Laurie MacDonald e Walter F. Parkes.
Fotografia: Mauro Fiore.
Edição: Roger Barton, Paul Rubell e Christian Wagner.
Música: Steve Jabonsky.
Site
oficial:
http:/www.ailhaofilme.com.br
O Filme “A Ilha” é uma
ótima oportunidade de discutir sobre questões científicas, éticas, culturais e
religiosas ligadas à clonagem humana
já que o debate sobre a engenharia
genética ganhou mais espaço a partir do nascimento, em 1996, de Dolly, o
primeiro mamífero clonado. A ovelha morreu em fevereiro de 2003, mas as
pesquisas e controvérsias em torno da clonagem estão apenas começando.
O Filme
O filme “A ILHA”, lançado em 2005, pelo diretor Michael Bay
(mesmo diretor de Transformers), traz a história de pessoas que vivem em um
grande complexo onde acreditam que sobreviveram a um suposto vírus mortal que
atacou o planeta Terra. O único lugar que o vírus não pode chegar é um lugar
paradisíaco chamado A ILHA, onde em certos momentos algum morador do complexo “ganha
na loteria”, dando-lhe o direito de morar na “ilha”. Porém Lincom-Six-Echo
(Ewan McGregor), um morador do complexo, descobre que “A ILHA” não existe. E
ao conseguir fugir do complexo leva consigo sua amiga Jordan–Two-Delta
(Scarlett Johansson), que seria a próxima a ganhar o direito de ir para A
Ilha. Os dois descobrem que na verdade são clones encomendados por seus
“proprietários”, para quando necessitarem de “novos” órgão, por exemplo,
tivessem a disposição.
Assim,
o longa-metragem no gênero aventura nos leva a discutir vários assuntos
relacionados à biotecnologia e à bioética.
Fazendo uma análise do filme
Entendendo-se o conhecimento científico como
uma das fontes e formas de interpretar a realidade, o filme propicia aos alunos
um diálogo entre diferentes formas de conhecimento, fazendo uma ponte entre
ficção e realidade, fortalecendo a sala de aula como espaço de discussão e
reflexão, entre elas:
- Quais valores são possíveis de perceber nos
clones?
- Que fatores éticos o filme aborda?
- Como me posiciono sobre o transplante de
órgãos a partir de clones, como retrata o filme?
- Que conceitos da genética e da
biotecnologia podem ser abordados a partir do filme?
.Enfim, '' A Ilha'' é um excelente recurso
didático onde podemos debater diversas questões não apenas biológicas, mas também éticas
acerca de uma assunto tão polêmico
Nenhum comentário:
Postar um comentário